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Antônio Poteiro

Pode ou não ser exagero, dependendo do sentido exato em que estejamos usando a palavra. O certo é que ele um ceramista e pintor surpreendente, um pequeno vulcão barbudo que em vez de fogo expele inventividade e talento, e o criador de sua própria linguagem, coisa não muito freqüente entre nós.

Na década de 60, o escultor Willys de Castro cunhou uma frase até hoje muito citada sobre outro criador: “Volpi pinta vôlpis”. Quer dizer: em sua originalidade, o pintor só se podia definir sua obra, o produtor pelo produto, e vice-versa. Há dois anos e pouco, a inconfundível pintura de Poteiro me levou a uma paráfrase: Poteiro pinta poteiros. E assim ficamos entendidos.

Texto: Olívio Tavares de Araújo | "instituto A. Poteiro"  - www.antoniopoteiro.com

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